A Revolução Científica no Esporte através do Doping Genético Emilia de Abreu Antonelli, Luciano Pereira de Souza, Andressa Felix Lisboa

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Resumo

 Numa época em que se busca cada vez mais o aperfeiçoamento do desempenho esportivo entre os atletas de alto rendimento, observa-se uma valoração nas discussões acerca da utilização de métodos ou substâncias que aprimoram o desenvolvimento físico. Objetivo: Analisar qual tem sido o parecer da Agência Mundial Antidoping (AMA) em relação ao doping genético, e possíveis impactos do desenvolvimento da engenharia genética no esporte de competição. Metodologia: A técnica de pesquisa utilizada foi a bibliográfica, com o emprego de abordagem crítico-narrativo. Resultado: O uso do dopping genético é vedado no desporto desde 2003 pela AMA. O assunto é relativamente novo e envolve questões éticas e de saúde. Entretanto, há estudos que especulam sobre as condições éticas de validade de uma possível solução para a questão do melhoramento tecnológico de atletas, que passaria pela criação de regras que coloquem os competidores em pé de igualdade na medida de suas limitações. Discussão: doping genético consiste na modificação do genoma, inclusive por transgenia, ou na modulação e controle do funcionamento de genes não modificados para que haja o aperfeiçoamento do atleta. Conclusão: Observa-se com os resultados apresentados que o tema necessita de maiores estudos. Diante do desenvolvimento das tecnologias de edição e controle da expressão gênica e da sua crescente utilização nos seres humanos uma possível solução futura no campo do desporto partiria para a criação de normas que permitem a utilização do doping genético, inclusive para promover a inclusão e diminuir a desigualdade entre os atletas.

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Artigos